Júri popular julga caso de Fábio Pisoni pela morte do estudante universitário Vinícius Duarte

24 de abril de 2018 | 14:53

O júri popular de Fábio Pisoni aconteceu na manhã desta terça-feira (24), no Fórum de Gurupi.

Pisoni é acusado de ter atirado e matado o estudante universitário Vinícius Duarte de Oliveira, em 2007, em Gurupi. Na época, Vinícius tinha 21 anos.

Fábio Pisoni também é acusado de tentativa de homicídio contra Leonardo Veloso Melo, que estava no veículo no momento do crime. Pisoni também é acusado por posse ilegal de arma de fogo.

“O que a defesa sempre apresentou em resposta à acusação é que o acusado agiu para defender sua própria vida. É importante ressaltar que ele estava sendo atacado pelas seis pessoas que estavam dentro do carro. Ele disparou duas vezes contra o carro para tentar evitar agressão, mas mesmo assim eles continuaram a agressão e, ao tentar passar por cima do acusado, ele disparou mais três disparos, que infelizmente atingiu a vítima. No entanto, toda a ação foi para se defender. Não houve tentativa de homicídio, no máximo uma lesão de natureza leve, que já está prescrita. Em relação ao porte ilegal de arma, ele utilizava arma para se proteger por causa da onda de assaltos que acontecia na região da fazenda do pai dele, em Lagoa da Confusão, e isso ocorreu há dez anos atrás, em que a situação era outra”, explicou o advogado de Pisoni, Dr. Jorge Barros.

Para o júri popular foram intimados sete jurados para decidirem se Pisoni vai ser ou não condenado. Caso Pisoni seja condenado, o juiz criminal Ademar Alves que irá decidir a pena, que pode variar de doze a trinta anos.

Durante a audiência, uma das vítimas foi ouvida, Leonardo Veloso Melo, que sofreu uma lesão na cabeça por um tiro que pegou de raspão no momento do crime. Os promotores do Ministério Público fizeram algumas perguntas para a vítima, que explicou com detalhes sobre o caso. O Ministério Público, junto com o advogado da família, acusam Fábio Pisoni por homicídio, tentativa de homicídio e posse ilegal de arma de fogo.

 

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